Apprendre une langue étrangère est réarranger et refonder tous les sens.

Venez apprendre le français !!!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Toronto Global

Esse é o título de um, bem sucedido, artigo de Míriam Leitão sobre a natureza multicultural do Canadá. Aproveitem...

"Vivi em Toronto a mais radical experiência de multiculturalismo quando aceitei o convite para jantar com um grupo de fotógrafos, ao final de uma projeção de fotos, numa galeria da cidade. Exceto uma jovem americana, Lauren, todos os outros moravam na cidade, a maioria vinha de partes diferentes do planeta, estava perfeitamente adaptada a Toronto e todos se misturavam. O fotógrafo e escritor Bob Black é americano da Califórnia e casado com Marina, russa, há oito anos moradora de Toronto. Carlos nasceu no México, viveu no Brasil, nos Estados Unidos e na França, e se mudou para Toronto porque vai se casar com a iraniana Tália. Arantxa tem nome basco, mas nasceu em Madri e namora um australiano. Havia ainda um italiano casado com uma moça de Sarajevo. Uma romena grávida de um húngaro. Ali é um turco curdo; além de fotógrafo, é militante da causa dos curdos expulsos de sua terra na Turquia e no Iraque. No grupo, havia um canadense que parecia chinês: Phil Changeo nasceu em Vancouver, filho de um casal que emigrou de Hong Kong. Só havia no grupo um anglo-canadense, casado com uma japonesa. Sérgio e eu éramos o único casal mononacional da mesa. Parecíamos muito convencionais. — Eu não acredito em fronteiras, em países. Acredito na maravilhosa diversidade desta mesa — festejou Bob, ele mesmo um inquieto morador de vários países antes de se estabelecer no Canadá. Bob coordena uma exposição semanal de fotografia numa galeria de arte e é professor de inglês, mas sua especialidade é a extraordinária capacidade de ser um conectador de pessoas. Por prazer e convicção, gosta de ligar gente que tenha alguma coisa em comum ou incluir pessoas em comunidades de afinidades. Ele parece querer reverter sozinho todo o isolacionismo da política externa de seu país natal, os Estados Unidos. Andar nas ruas de Toronto é ver a estonteante diversidade de faces, línguas e costumes; uma cidade onde a migração está acontecendo agora, que está se misturando, que está a caminho de ser alguma outra coisa. A estimulante sensação de estar vendo a formação de uma comunidade global pode ser percebida por qualquer visitante. — Por que Toronto? — perguntei para a iraniana. — Cheguei há quatro anos e estudo arquitetura em Waterloo. Eu me sinto em casa aqui. Não sei se ficarei para sempre. Depois que se sai de sua terra pode-se ir para qualquer lugar. Sei para onde não vou: para os Estados Unidos. Não quero ser discriminada. Mais do que vindos de terras diferentes, o grupo de jovens fotógrafos tem projetos globais. Lauren, freelancer do “New York Times”, já fez trabalhos no Quênia e em El Salvador. Arantxa acaba de voltar da Austrália, para onde quer voltar para fotografar uma ilha próxima que está submergindo pela elevação do nível do mar. Phil Changeo está fechando as malas para morar uns tempos em Dubai, onde vai trabalhar num jornal em língua inglesa que está sendo lançado nos Emirados Árabes. A iraniana Tália foi à África do Sul estudar o efeito do urbanismo em reduzir ou ampliar as distâncias raciais. Ali, o turco curdo, duas partes hoje em conflito, acha que Toronto é o lugar mais fácil do mundo de um estrangeiro se instalar e achar um emprego. Bob não tem a mesma certeza. Não por ele, que, por ser americano, é naturalmente aceito, mas por conhecer vários casos de estrangeiros que procuram anos por uma boa colocação. Por outro lado, um símbolo da aceitação pode ser visto na história de quem ocupa o cargo de governadorgeral do Canadá, representante da monarquia inglesa no país: é mulher, negra e imigrou do Haiti. Toronto parece a terra da oportunidade para migrantes de várias partes do mundo, mas tem lá seus medos. As estatísticas dizem que 50% dos moradores da cidade vieram de outras cidades ou países. O jornal “The Globe and Mail” publicou uma notícia recente dizendo que “autoridades governamentais têm privadamente alertado o Partido Conservador que o debate em Quebec sobre acomodação das minorias está se espalhando pelo Canadá e pode detonar alarmantes divisões no país”. O texto era baseado em “documentos internos”, sustentando que existe um senso de urgência e o risco da separação entre “eles” e “nós”. Segundo o jornal, “o fenômeno é particularmente preocupante em Quebec”, que tem uma nova lei da identidade québécoise exigindo de forma mais dura o francês nos negócios e na educação. O Canadá é prisioneiro de uma obsessiva sensação de que não tem identidade. O país recebe os imigrantes, principalmente em Toronto, e se pergunta cada vez mais: quem somos nós? O governo tem um Ministério do Multiculturalismo e da Identidade Canadense. Eles chamam os indígenas de “Primeiras Nações”. No Brasil, chamar um grupo indígena de “nação” é visto, em algumas áreas, como risco à unidade nacional. O Canadá sempre recebeu ondas de migrantes. País jovem e com a população de origem inglesa estagnada, é inevitável que atraia pessoas de toda a parte do mundo. A crise de identidade aconteceria com ou sem a migração. Roy MacGregor, que escreveu o livro “Canadians”, diz que o país é um vento que procura uma bandeira. O vento canadense, que este ano teimou em não esfriar em outubro, encontrará cores cada vez mais diversas. O país está em construção, misturando pessoas, nacionalidades, cruzando histórias e etnias. Se fizer isso sem conflitos, será a esperança de um mundo novo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pianista francesa faz concerto nesta SEXTA!


Fascinada por música brasileira e jazz, a pianista francesa Paule Cornet apresenta concerto nesta sexta-feira (09), às 19h, no Auditório da Aliança Francesa. A pianista desfila no palco canções de seus últimos discos, o Le cri de la bat, inspirado na batucada brasileira, e o Les 10 ans de Léthé Musicale. No concerto, ela traz também músicas francesas de compositores do século XX.

Instrumentista e compositora, Paule Cornet é formada em musicologia na Universidade de Lyon, na França. Nos Estados Unidos, se especializou em composição de jazz na Universidade de Miami. Atualmente é professora de conjuntos instrumentais no Conservatório de Lyon.

Além das atividades ligadas ao ensino, ela é integrante e fundadora de conjuntos como o Le cri de la bat, voltado à percussão brasileira, e a banda CO, que faz uma mistura entre a música clássica e o eletro-jazz. A pianista já levou sua música para países como a Índia e o Marrocos.

À Bientôt!

Serviço
Paule Cornet - Jazz e fusion ao piano
Auditório André Malraux, Aliança Francesa do Recife (Rua Amaro Bezerra, 466, Derby)
Sexta-feira (09) às 19h.
Entrada: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Fonte: Pernambuco.com

domingo, 4 de novembro de 2007

Je parle, Tu parles, il parle...

Imagine você escrevendo um e-mail em francês e vem aqueeeeela dúvida de conjugação verbal. O que fazer? Procurar um dicô de conjugação? É uma excelente opção. Mas, se não tiver um por perto? Aí você vai no Le Conjugueur. Lá você digita o verbo e ele apresenta todas as conjugações possíveis. Prático e bastante eficiente. Também é possivel fazer vários exercícios e aprender sobre as regras de conjugação e ortografia. Uma boa ferramenta pra manter os estudos sempre em dia! Lembre-se: O domínio dos verbos é fundamental pra uma base sólida no aprendizado do idioma.

À Bientôt...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Teste de DNA na nova lei de imigração da França

Foi aprovada a lei de imigração que institui provas regulares de idioma francês e valores fundamentais da França para candidatos a imigrar para o país. Mas o aspecto mais controverso da legislação é uma emenda que abre o caminho para que sejam feitos testes de DNA em aspirantes à cidadania no país. Os testes serviriam, supostamente, para provar laços de parentescos entre candidatos a imigrantes e parentes que já vivem na França.

A nova lei de imigração foi aprovada por 282 votos a favor e 235 contra na Assembléia Nacional, que corresponde à Câmara dos Deputados. Pelo menos 21 deputados da União por um Movimento Popular (UMP), partido do presidente francês Nicolas Sarkozy, se abstiveram na votação.

A lei já foi aprovada no Senado, por 185 votos a favor e 136 contra. "Essa lei institucionalizará a xenofobia", disse hoje o deputado comunista Patrick Braouezec. Já Sarkozy vê a lei como um passo "para a França escolher o tipo de imigrantes que quer admitir".

Fonte: Agência Estado

À Bientôt...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Clássicos do Francês!

Um clássico será sempre uma fonte de inspiração, recordação e uma excelente "fita métrica" (é bom saber que o tempo não passa só pra gente!).
Pensando nisso, o querido casal Rafaela e Breno - Alunos bastante dedicados - não se conteram apenas com as músicas em sala de aula e resolveram pesquisar... O resultado são essas originalíssimas raridades abaixo:

1.o) De gosto bastante polêmico! Le Téléfon (1967) - Nino Ferrer



2o.) Claude François: "Comme d'habitude" (original of "My Way")


Rafaela e Breno, Merci!

À Bientôt,

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Falou francês, ficou famoso!!


Givaldo: "Caramba eu nem acredito que ganhei. Não costumo ter sorte com essas coisas."

Queridos amigos,

Depois de longa espera, eis o resultado do nosso concurso: O dictionnaire Larousse Portugais-Francês vai para o nosso colega Givaldo Demetrio Alves junior, que já recebeu o prêmio e está feliz da vida!

Um forte abraço em todos que participaram e em dezembro vem mais surpresas e prêmios... Por isso vá se cadastrando (quem ainda não se inscreveu) e bonne chance!

Amicalement,

Prof. Vilton Soares

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Françamente, vou te contar... !

Salut!
Depois de um feriadão nada melhor do que se manter atualizado com o mundo em nossa volta! E fancamente, fico contente em ver como o brasileiro está buscando cada vez mais absorver a língua francesa como parte de sua formação cultural. Uma das boas novidades vem por meio da Oi Fm com o FRANÇAMENTE.

O programa, que tem o apoio da Embaixada da Fraça/ Bureau Export de la Musique, faz uma analogia com a gastronomia e apresenta seu cardápio musical bastante diversificado, com uma riqueza de sotaques, no melhor estilo francófono: Indo do clássico ao moderno; do passado aos sucessos atuais nas principais rádios e boites francesas, suiças, belgas, entre outras. Sem falar das fusões de estilos e culturas musicais. Tudo isso temperado com notícias e dicas culturais do Cheff sonoro Paco Pigalle.


Esse marroquino-francês (DJ, produtor cultural e proprietário de um bar alternativo homônimo em Belo Horizonte-MG) é uma figura conhecida de artistas locais (BH) e também de gente de fora, como Manu Chao. Viajou pelo mundo inteiro e o seu bar é um retrato sonoro/cultural dessas viagens. Oriente, África, Europa e América do Sul. Mistura de National Geographic com MTV.


Aqui você pode conferir um pouco dessa francogastrofonia...



O Françamente é atualizado todos os domingos às 22h na Oi Fm.

À Bientôt...